Apesar dos tempos de crise e desconfiança, o investimento em infraestrutura é fundamental, assim como a formação de novos engenheiros, pois, o número de profissionais para a área não é suficiente para suprir as demandas de infraestrutura nas próximas décadas e manter o País funcionando. Todas as áreas da Engenharia Civil precisam de muita mão de obra especializada, mas algumas, como projeto geométrico de rodovias e ferrovias, portos, geração e transmissão de energia, tratamento de esgoto, fornecimento de água potável e planejamento de transportes urbanos, por exemplo, ainda têm poucos profissionais, o que a torna um segmento ainda mais atraente.
A Engenharia Civil é o ramo da engenharia responsável pela concepção, projeto, construção, manutenção de infraestrutura necessária ao bem-estar e ao desenvolvimento da sociedade. Em outras palavras, a Engenharia Civil é a responsável pelo projeto, execução e supervisão de construção de pontes, estradas, túneis, metrôs, barragens, portos, aeroportos, edificações, saneamento e, também, pelo planejamento urbano.
A abrangência e versatilidade desse profissional vai de analisar desde o tipo de solo onde será realizada a construção, medições do terreno, especificação e cálculo do tipo de estrutura e fundação, escolha do material, fiscalização da construção, acompanhamento do cronograma, custos e segurança dos trabalhadores na obra até buscar soluções para facilitar e melhorar o dia a dia das pessoas nas cidades. Para isso, ele precisará observar, calcular, testar e prever complicações que poderão ocorrer em diferentes setores da cidade como no transporte, organização do espaço urbano, problemas ambientais, entre outros.
Com a evolução digital, surge o conceito das Smart Cities que são cidades que usam tecnologia e soluções inovadoras para melhorar a infraestrutura urbana e o bem-estar da população. Estas cidades procuram uma maior eficiência nos recursos, uso de fontes renováveis de energia, reciclagem de lixo, monitoramento da poluição do ar, diminuição do trânsito, implementação de transporte público de qualidade, e outros conceitos diretamente ligados a engenharia civil.
Outra tendência observada na área é de construções industrializadas. A utilização de peças pré-moldadas de concreto ou de estruturas metálicas vem aumentando nos últimos anos tornando as obras muito mais rápidas, mais limpas e com menos desperdício de materiais.
O concreto é o segundo material mais consumido do mundo e para fazer um saco de cimento, de 50kg, são emitidos até 50kg de CO2 na atmosfera. É por isso que os estudos de ecoeficiência de materiais são tão importantes. Assim, engenheiro civil tem uma atuação importante em pesquisas relacionadas a sustentabilidade.
Segundo um estudo realizado pela empresa de consultoria Inter.B, apenas se os investimentos públicos e privados em projetos de infraestrutura superarem o patamar de 4% do PIB nos próximos 20 anos o País terá condições de garantir a manutenção e ampliação da infraestrutura.
Um estudo da CNI aponta que 60% das obras de infraestrutura paralisadas são da área de saneamento básico. No Brasil cerca de 100 milhões de pessoas não são atendidas por redes de saneamento e do total de esgoto gerado apenas 46,3% é tratado. O novo marco legal do saneamento aprovado recentemente busca, entre outras coisas, universalizar os serviços de saneamento básico no Brasil e, para isso, aposta na entrada do investimento da iniciativa privada para ajudar na retomada econômica.
Levando em consideração essa demanda, o curso de Engenharia Civil da FEI foi pensado e tem sido estruturado para que os alunos estudem disciplinas estratégicas para formação de profissionais preparados para trazer soluções para essas defasagens. Além disso, possui disciplinas específicas da área de Engenharia de Transportes (infraestrutura de transportes, planejamento e operação de transportes), oferecendo conhecimentos da dinâmica, planejamento, implantação e operação dos sistemas de transporte urbano e regional.
O aluno de Engenharia Civil da FEI recebe formação sólida nas ciências básicas, que fomentam a capacidade de abstração e estimulam o raciocínio lógico. Com essa base, o foco fica com as disciplinas técnicas específicas, que exploram a inovação, a criatividade e o empreendedorismo, com ações colaborativas de atividades em grupos de pesquisas.
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