Futuro da Educação: como a inteligência artificial pode potencializar a inteligência humana?

Executivos de multinacionais debateram essa e outras questões em relação aos impactos que a Inteligencia Artificial pode causar na educação durante congresso de inovação realizado na FEI no final de 2019.

03 de agosto de 2020 - Centro Universitário FEI

A constante evolução da Inteligência Artificial impacta em diversos setores da sociedade e, ao mesmo tempo que essa tecnologia pode potencializar o desenvolvimento acadêmico, precisamos aprender a lidar com essas transformações. Essa dualidade foi debatida durante o Congresso FEI de Inovação e Megatendências 2050, que teve como tema “Inteligência Artificial e o SER do Humano – Complementariedade ou Competitividade para Aprender, Inovar e Viver?”

Entre os palestrantes convidados, Adriano Mussa, diretor geral de Pesquisas & I.A. da Saint Paul Escola de Negócios, ressaltou que o avanço da tecnologia demandará um reskilling dos trabalhadores. “Precisaremos desenvolver habilidades para lidarmos com as novas tecnologias e os desafios que elas nos proporcionarão”, explica Mussa. “Nosso aprendizado também passará a ser contínuo, seguindo os conceitos de lifelong learning”, completa.

Adrinano Mussa - Saint Paul

Adriano Mussa - Diretor Geral de Pesquisas & I.A. da Saint Paul Escola de Negócios

O professor Flavio Tonidandel, vice-reitor de Extensão e Atividades Comunitárias e coordenador da graduação de Engenharia de Robôs da FEI, realizou uma simulação de como um assistente virtual poderá auxiliar no futuro. Segundo o docente, essas tecnologias podem acelerar o processo de aprendizado, trazer mais foco para os pontos de dificuldade de cada aluno e até fazer previsão de carreiras possíveis.

Já Rodrigo Brasil, Business Transformation Executive da Dassault Systèmes, focou sua apresentação nas oportunidades que a Realidade Virtual pode trazer, principalmente para o mercado de trabalho. “Além de permitir a colaboração simultânea entre trabalhadores de diferentes localizações, as experiências imersivas costumam ser assimiladas e memorizadas mais rapidamente pelos usuários”, explica.

Rodrigo Scotti, CEO da Nama, Alejandro Chocolat, Managing Director L.A. da Dassault Systèmes, e Marcos Hiller, diretor de planejamento da True Stories, se uniram a Adriano Mussa para um painel mediado pelo jornalista José Emílio Ambrósio, no qual foi debatido uma nova forma de compartilhar as vivências humanas na era da Inteligência Artificial.

Futuro da Educação

Entre os tópicos abordados, os especialistas mencionaram que interagimos com máquinas da mesma forma que interagimos com humanos e que a evolução de uma tecnologia depende da forma como a pessoa se apropria dela, por isso é tão importante que a Inteligência Artificial nunca se distancie da Inteligência Humana.

A última palestra foi ministrada por Edvaldo Santos, diretor de P&D&I da Ericsson L.A., que explicou que, com a chegada da rede 5G, a I.A. deve trazer avanços para o uso de VR em sala de aula, para a telemedicina e melhorar ainda mais as condições de trabalhos das pessoas. “Com o avanço da tecnologia, é importante que o ser humano deixe de estar presente em todas as atividades, principalmente as insalubres e de grande risco”, afirma o diretor.

Plataforma de Inovação

Os congressos FEI de Inovação e Megatendências 2050 são parte de um amplo projeto denominado Plataforma de Inovação FEI, cujos objetivos incluem preparar professores, alunos e administração a participarem do debate das grandes questões do amanhã com a sociedade civil, empresarial e pública, para, com isso, desenvolver a sensibilidade e visão de como poderá ser o futuro no qual devam estar inseridos, não como observadores, mas participantes ativos e protagonistas destas mudanças.




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