Professor da FEI fala sobre a engenharia por trás do 1º voo autônomo do helicóptero da NASA em marte

Em entrevista para o portal R7.com, Cássio Barbosa, astrofísico da FEI, explica curiosidades e desafios enfrentados pelos engenheiros envolvidos no processo

22 de abril de 2021 - Centro Universitário FEI

O histórico voo do primeiro helicóptero em outro planeta finalmente aconteceu e ganhou a atenção da imprensa nesta semana. Na última segunda-feira (19), o Ingenuity, construído pela NASA, concluiu a sua missão ao decolar com sucesso no seu destino à Marte. Mas para chegar até lá, os engenheiros envolvidos no projeto enfrentaram uma série de desafios para fazer com que a aeronave projetada na Terra conseguisse alcançar voo em uma atmosfera totalmente diferente. “A atmosfera de Marte é muito rarefeita. Então, conseguir ter o empuxo necessário que sustente o peso do helicóptero é um desafio imenso para a engenharia”, afirmou o professor Cássio Barbosa, astrofísico da FEI, consultado como fonte para a reportagem publicada no R7.com

Ainda na entrevista, o professor da FEI também explicou que o peso de objetos em Marte é equivalente a 1/6 do que é medido aqui na Terra. Pensando que a pressão atmosférica corresponde a cerca de 1% da verificada da superfície terrestre, a equipe da NASA utilizou alternativas interessantes para que o Ingenuity pudesse levantar voo. “Eles resolveram isso instalando duas hélices feitas de fibra de carbono resistente que giram a 3000 rpm (rotações por minuto) cada uma, oferecendo o empuxo suficiente para voar. Além disso, o dispositivo pesa apenas 1,8 kg. Associando uma carga minimalista a essas hélices super leves girando muito rápido, a ideia é que elas consigam, sim, fazer uma decolagem”, contou.

Para conferir a reportagem completa publicada pelo portal R7.com, acesse o site.




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