EXPO MECPLENA

Solaris Clean

Limpeza de placas solares automatizadas.

O projeto

Com o desenvolvimento de novas tecnologias e com o aumento da produção mundial, é necessário o uso cada vez mais de energia, não apenas para manter os bens e serviços operantes, mas também para a produção de mais bens e desempenho de mais serviços. Uma vez que nosso planeta dispõe de recursos limitados para atender a estas demandas, o desenvolvimento de energias limpas e alternativas para readequar a divisão de nossa matriz energética serão assuntos pautados com uma maior frequência nos próximos anos.

O cenário atual mostra uma opção consistente pelas usinas fotovoltaicas (UFV), mas revela também uma importante busca por soluções que melhorem sua viabilidade econômica, manutenção e rendimento de geração. Este projeto tem o objetivo de contribuir nesses aspectos.

Um dos problemas mais expreessivos em UFV é o fenômeno conhecido como “Soiling”, onde a deposição de particulados sólidos sobre os painéis solares levam à redução progressiva da geração de energia. Os estudos desse setor indicam um valor de 0,1% de perda energética por dia, o que podem acarretar 36,5% de perdas anuais.

O fenômeno “Soiling” engloba uma variedade de elementos que estão presentes na atmosfera em que está inserida a placa, e conjuntamente. Esses diferentes tipos de sujeiras encontradas podem variar de acordo com o local inserido e também pelo clima observado, mas comumente são partículas de solo, cimento, cinzas, carbono, limonita, sílica, carbonato de cálcio, areia, argila, fungos, fezes de pássaros, lama e materiais grosseiros, como folhas e galhos.

Como as células fotovoltaicas são materiais com revestimento muito sensíveis a qualquer arranhão ou pressão excessiva, portanto na sua limpeza é necessário tomar um extremo cuidado na seleção dos métodos e produtos a serem utilizados para que não seja causado perda de sua eficácia ou até mesmo danificação permanente das placas. Existem variadas soluções no mercado para realização dessas atividades, são elas as limpezas manuais, com auxilio veicular, semi-automática e automática. Um dos primeiros pontos importantes a ser comentado é sobre o uso ou não de água na limpeza. O mais almejado é a limpeza a seco dos painéis, por motivos de custo muito alto e, também, em prol da sustentabilidade. Porém, somente é possível realizar essa limpeza a seco dependendo de qual é o elemento que está efetivamente sujando as placas, porém de forma geral a lavagem com água é mais efetiva. Para o caso específico do Brasil, a melhor solução é com água já que seu clima é mais úmido e sua sujidade também.

A limpeza utilizada no Brasil é a manual, isto porque os sistemas de limpeza automática e semi-automática já existentes foram projetados para outros climas, não sendo de possível utilização no clima brasileiro por conta do clima ser mais úmido.

Devido a tudo isso, a proposta desse projeto é o desenvolvimento de um dispositivo automático de limpeza dos painéis solares das UFV, que seja adequado às condições climáticas ambientais brasileiras, e capaz de mitigar os efeitos do fenômeno de “Soiling”, contribuindo técnica e economicamente com os parques de geração.

Arquivos

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Integrantes

Conheça abaixo os integrantes.

André
Nicholas
Daniel
Matheus
Pedro
Giulia
Jonas
Luiz
Nathália