Com o propósito de auxiliar a medicina no tratamento e regeneração de tecidos e órgãos, a bioimpressão 3D vem sendo considerada um promissora fonte no desenvolvimento celular. Afim de realizar bioimpressões ainda mais versateis, sensiveis e precisas, tem-se a bioimpressão piezoelétrica.

Utilizada em procedimentos oftalmológicos ou para criação de capilares, por exemplo, o atuador piezoelétrico atua por meio do movimento côncavo e convexo de uma membrana piezoelétrica, de material cerâmico, cuja estrutura possui pequenos cristais que, em conjunto com outras propriedades intrinscecas ao material, possibilitam a geração de vibrações com uma alta frequência, fazendo assim, com que o fluido seja expulso, por meio de um bocal de dimensões centesimais.

O principal objetivo deste estudo era desenvolver em conjunto com a empresa BioEdTech, startup brasileira no segmento de bioimpressão, um módulo capaz de operar em susa bioimpressoras multimodulares, de modo que, fosse possível realizar a impressão de algo complexo devido a facilidade de alternar os meios de impressão. Por ser uma área ainda em desenvolvimento contar com o auxilio desta companhia facilitou a determinação de determinados parâmetros como, o material, o tipo de fluido a ser utilizado e as condições de entrada deste no atuador, com isso, foi possível iniciar as simulações estruturais e fluidodinâmicas do produto de modo a garantir sua aplicabilidade.