Em entrevista, Professora da FEI destaca 7 benefícios da tecnologia limpa

07 de maio de 2021 - Centro Universitário FEI

O uso da tecnologia limpa ganhou destaque na reportagem publicada pela Associação Brasileira de Automação. Por minimizar e prevenir impactos ambientais, utilizando menos recursos naturais, o tema também possui muito espaço para crescer no país. Consultada como fonte para a reportagem, a professora Michele Rodrigues, do Departamento de Engenharia Elétrica da FEI, falou sobre as principais dificuldades encontradas atualmente para a utilização da tecnologia limpa. “Por aqui, a maior barreira é a de mudar a consciência das pessoas. Por exemplo, o Brasil realizou um programa piloto onde as empresas ofertam a redução do consumo de energia nos horários de picos, evitando utilizar as usinas termoelétrica a diesel. Entretanto, tivemos pouca adesão das empresas nacionais”, disse à reportagem.

Para aprofundar mais no tema, a professora também trouxe destaque para os sete benefícios da aplicação da tecnologia limpa. Confira:

1 - Vantagens

São muitos os benefícios da tecnologia limpa e, entre eles, a reportagem destacou em primeiro lugar “o reaproveitamento de matérias por meio do reuso e reciclagem, para que não haja necessidade de buscá-las na natureza. Portanto, há uma economia para as empresas e vantagens ao meio-ambiente. Tais benefícios já são reconhecidos por atenderem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da Organização das Nações Unidas (ONU)”.

2 - Desenvolvimento Sustentável

De acordo com a publicação, “as tecnologias limpas são importantes para o desenvolvimento sustentável. Portanto, para reduzir o efeito estufa e o consequente aquecimento global. Hoje, por exemplo, um dos temas em destaque é a redução da pegada de carbono”.

3 – Reaproveitamento

Você sabia que a tecnologia limpa também pode surgir pelo uso do lixo para a geração de energia elétrica? De acordo com a reportagem, “dados da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), de 2019, mostram que se uma fatia de 35% de todo o lixo descartado no País fosse destinada à geração de energia, o Brasil poderia produzir 1.300 GWh/mês, o equivalente a 3,29% da demanda nacional de eletricidade”.

4 – Abertura para novos mercados

A energia elétrica, por exemplo, vem ganhando cada vez mais destaque pelas descobertas com novas fontes de geração de energia limpa. Com isso, o uso de veículos como os carros elétricos também já avança com mais visibilidade no mercado.

5 - Novos modelos de produção

O setor automotivo também é outro setor que vem se destacando com a adoção de tecnologias limpas. “Atualmente, já se pode encontrar no mercado modelos importados com o tecido dos bancos feitos de fios oriundos de garrafas pet descartadas e recicladas, se tornando um diferencial competitivo. O mesmo material também tem sido explorado para o desenvolvimento de cabines de caminhões”, mostrou a reportagem.

6 – Avanços no Brasil

Caminhando para linhas de produções cada vez mais sustentáveis, o Brasil também tem avançado com as modalidades de licença ambiental, que têm garantido um cuidado maior com o meio ambiente. Ainda de acordo com a reportagem, “o País tem renovado a matriz energética, a de petróleo para biocombustíveis e a cadeia de produção tem buscado a logística reversa como modelo de tecnologias limpas para todos os setores”.

7 – Desafios a serem vencidos

A reportagem que contou com a participação da professora Michele Rodrigues, também trouxe como enfoque os principais ‘gargalos’ que impedem que as tecnologias limpas avancem mais. Dentre eles, destacam-se a burocracia estatal, taxas de importação, impostos elevados e linhas de crédito especificas para esse fim.

Para conferir a reportagem completa publicada pela Associação brasileira de Automação, acesse o site GS1.